Saúde
Em Criciúma, ampliação da vacinação contra febre amarela será realizada em fevereiro
A ampliação da vacinação contra a febre amarela terá início nesta sexta-feira (01) em todo o estado de Santa Catarina. Em Criciúma, as doses estarão disponíveis em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS). A proposta de imunização foi dividida em seis momentos, sendo que a região Sul ficou com a última etapa, levando em consideração a posição geográfica.
A divisão também levou em consideração o número da população, conforme o Índice Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o total de doses aplicadas na região de 1994 a 2017, e o resíduo populacional a ser vacinado.
De acordo com a coordenadora do Programa de Imunização da Vigilância Epidemiológica, Patrícia Ortigossa, a vacina é liberada para pessoas de nove meses a 59 anos. “Há contraindicação em casos de doenças autoimunes como lúpus, câncer, HIV, pessoas que têm reação anafilática (reação alérgica grave), doenças neurológicas, gestantes e lactantes. Todos esses casos são contraindicados, por conta da baixa imunidade e a vacina pode afetar ainda mais a condição”, explicou.
Segundo a coordenadora, pessoas acima de 60 anos, diabéticos e hipertensos podem receber a vacina apenas com apresentação de liberação médica, para os demais, a carteirinha de vacinação é exigida. “Viajantes para área com vigência de surto no país ou para países que exigem certificado internacional de vacinação, precisam administrar uma dose pelo menos dez dias antes da viagem”, complementou.
Crianças menores de dois anos de idade, não podem fazer vacinas tríplice viral ou tetra viral simultaneamente com a de febre amarela. O intervalo mínimo entre as vacinas deve ser de 30 dias.
Febre amarela
A febre amarela é uma doença infecciosa não contagiosa causada por um arbovírus mantido em ciclo silvestre. “É transmitida por mosquitos do tipo Haemagogus e Sabethes. Os sintomas são parecidos com os apresentados em uma virose como dor muscular, náuseas e vômitos. Em casos mais graves, pode levar a um coma ou a óbito”, comentou Patrícia.
Pacientes suspeitos de febre amarela, deverão ter a carteira verificada e a vacinação feita. Caso confirmado, não é necessário vacinar o paciente após a alta.