Saúde

Unidade de vacinação contra a febre amarela neste sábado no Majestoso

Preocupado com as questões importantes de nossa cidade e região, o Criciúma estará colocando à disposição de seus torcedores uma unidade móvel de vacinação para somar esforços aos serviços públicos de saúde no intuito de prevenir o avanço da febre amarela em nossa região. 
 
A ação “A única febre amarela que pode se espalhar é a nossa”, é uma parceria do Tigre com a Secretaria Municipal de Saúde, e ocorre neste sábado (09/02), a partir das 15 horas no estacionamento do Estádio Heriberto Hulse, nos momentos que antecedem o duelo entre Criciúma e Metropolitano pelo campeonato Catarinense 2019. Todas as pessoas entre 9 meses e 59 anos precisam ser vacinadas e devem trazer o cartão nacional do SUS.
 
ORIENTAÇÃO DO GOVERNO
 
A Secretaria da Saúde do Estado do Paraná confirmou o primeiro caso de febre amarela no estado no dia 29 de janeiro. O vírus está circulando no estado vizinho e pode chegar à Santa Catarina. Com isso, foi emitido um alerta para que se intensifiquem as ações de vigilância e para que todos, com mais de nove meses, procurem um posto de saúde e tomem a vacina. Idosos com mais de 60 anos devem procurar orientação médica.
 

Febre amarela

Doença infecciosa febril aguda, a febre amarela é causada por um vírus transmitido por mosquitos vetores e possui dois ciclos de transmissão: silvestre e urbano. Segundo o Ministério da Saúde (MS), no ciclo silvestre, os primatas não humanos (macacos) são os principais hospedeiros e amplificadores do vírus. Os vetores são mosquitos com hábitos silvestres. No ciclo urbano, o homem é o único hospedeiro com importância epidemiológica e a transmissão ocorre, em especial, através do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus.

Os primeiros sintomas da febre amarela incluem: início súbito de febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. A doença também pode causar febre alta, icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia (especialmente a partir do trato gastrointestinal), choque e insuficiência de múltiplos órgãos.

No Brasil, entre julho e novembro de 2018, foram notificados mais de 200 casos suspeitos de febre amarela. Já nas cidades catarinenses, conforme a Dive de Santa Catarina, entre julho de 2018 e janeiro de 2019, foram notificados 10 casos suspeitos de febre amarela. No entanto, os casos registrados no estado foram descartados. 

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