Economia

Sebrae age para reduzir impacto do Coronavírus nos pequenos negócios

Diante do cenário de avanço do Coronavírus no Brasil, o Sebrae informa que está empenhado para reduzir os efeitos da pandemia (Covid 19) nas micro e pequenas empresas (MPE), que respondem por 99% dos negócios brasileiros e que mais geram emprego no Brasil (em 2019, as MPE responderam por mais de 730 mil vagas de trabalho). Neste sentido, visando acelerar o enfrentamento do problema e possibilitar mais rapidamente a retomada da agenda de desenvolvimento da economia, o Sebrae criou um grupo de trabalho e iniciou atuação junto às instituições setoriais e no atendimento direto aos empresários.

“A marca da micro e pequena empresa é a resiliência. Apesar de todas as crises recentes, os pequenos negócios geraram 12 milhões postos de trabalho nos últimos anos, respondendo por todo o saldo positivo de empregos no país. Verificamos não apenas o aumento da quantidade de empresas, que hoje totalizam 16 milhões de negócios, mas também do número de empregos, da massa salarial – que cresceu mais do que os salários pagos nas médias e grandes empresas, resultando em ampliação da produtividade e participação no PIB”, analisa o presidente do Sebrae, Carlos Melles. “Pânico é o medo associado à desinformação. Estamos confiantes que, com a orientação e apoio adequados, os empreendedores de MPE superarão mais este desafio”.

Pilares de atuação:

  • Orientação para a Rede de Atendimento Sebrae:

Estratégia: nivelar informações para adoção de medidas preventivas nos quase dois mil pontos de atendimento físico espalhados pelo país, priorizando o relacionamento com o cliente a distância e revendo o calendário de eventos presenciais e coletivos.

  • Orientação e apoio aos pequenos negócios:

Estratégia: apoiar os setores mais impactados pela doença, informar empresários e funcionários sobre medidas de prevenção e oferecer orientação gerencial e financeira diante do prejuízo provocado pelo Coronavírus, atuando em parceria com instituições que representam os segmentos afetados.

  • Articulação de políticas públicas e equacionamento do fluxo de caixa:

Estratégia: negociar ações para promover junto aos entes públicos e privados:

– prorrogação do prazo para pagamento de tributos

– liberação de linhas de crédito em condições especiais

– renegociação e alongamento de dívidas

– desoneração tributária

– ampliação da garantia de operações de crédito

– ampliação das possibilidades negociais da jornada de trabalho, por meio de home office, férias coletivas e banco de horas

– fortalecimento do Fundo de Aval da Micro e Pequena Empresa (Fampe)

 Setores mais impactados: 

  • Pequenos negócios em processo de internacionalização
  • Desabastecimento de setores intensivos em importação:

           Eletrônicos

           Têxteis

           Peças automotivas

  • Pequenos Negócios intensivos em atendimento ao público:

         Turismo

         Alimentação fora do lar

         Feiras livres

         Varejo tradicional

         Serviços porta a porta

         Economia criativa (shows, teatro, eventos esportivos e eventos em geral)

         Serviços médicos e veterinários

         Serviços de beleza, cuidados pessoais e estética

         Serviços educacionais

         Negócios situados em ruas de comércio, shoppings ou locais de grande circulação

         Logística (incluindo e-commerce) 

         Serviços de delivery e transporte (coletivos e individuais).

Nazario & Bortot | Consultoria em Comunicação

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