Três projetos da Secretaria Municipal de Saúde de Criciúma se classificaram para uma etapa final do prêmio APS Forte no SUS. O ‘Centro de Reabilitação Cardiopulmonar Pós-Covid’, ‘Tai Chi no Parque’ e ‘Práticas Integrativas: Buscando Saúde em Bem-Estar de Forma Natural’ se classificaram em nível nacional. “Essa premiação é de fundamental importância para a cidade de Criciúma, pois o Centro de Reabilitação 100% do SUS foi pensado para atender pessoas com sequelas pós-covid. Os resultados foram os melhores, e por isso somos referência no país. Fomos destaque ainda nas práticas integrativas, que estamos implantando de forma pioneira na cidade”, ressaltou o secretário de saúde Acélio Casagrande.
Pioneiro no país, o Centro de Reabilitação Cardiopulmonar Pós-Covid, além de se classificar para a final do prêmio APS forte no SUS, alcançou também destaque no Congresso Internacional na Europa no ano passado e é o único centro de reabilitação 100% SUS do país, servindo ainda de base para a criação de uma lei de incentivo para a construção de novos centros de reabilitação no estado. “Recebemos essa classificação de forma gratificante, pois demonstra que fizemos um bom trabalho. Somos gratos ao prefeito Clésio Salvaro e ao nosso secretário de saúde Acélio Casagrande por todo incentivo na criação do projeto”, afirmou o Dr. Luiz Carlos Fontana, médico, coordenador e idealizador do Projeto Centro de Reabilitação Pós Covid.
Para a enfermeira Sirli, idealizadora dos projetos ‘Tai Chi no Parque’ e ‘Práticas Integrativas: Buscando Saúde em Bem-Estar de Forma Natural’, as práticas integrativas não vêm para substituir os tratamentos convencionais, mas sim para complementá-los. “Obter o reconhecimento de um projeto piloto que trabalha as terapias me deixou muito feliz, pois dos dez trabalhos aprovados, quatro são de Santa Catarina”, ressaltou.
Sobre a premiação
Pensado para incentivar ideias inovadoras e empreendedoras no SUS, o prêmio visa identificar, sistematizar e divulgar experiências exitosas da Atenção Primária à Saúde (APS), desenvolvidas por profissionais de saúde, técnicos e gestores do primeiro nível de atenção do Sistema Único de Saúde (SUS).
Texto: Mel Camara
Foto: Arquivo Decom