Criciúma
Unesc recebe certificado de energia renovável
Desde 2017, Universidade possui energia proveniente de hidrelétricas, contribuindo com o meio ambiente
A preocupação com o meio ambiente e com o futuro do local onde está inserida e com o mundo fizeram com que a Unesc optasse pela energia limpa. Há quase seis anos a energia que ilumina salas e corredores, que faz funcionar as máquinas e que permitiu aos professores utilizarem câmeras e computadores para darem aula de maneira remota durante a pandemia, é hidrelétrica. Esta atitude rendeu à Universidade a Certificação da Energia Renovável, recebido no último mês.
Segundo o supervisor de Manutenção Elétrica da Unesc, Fábio Rosetto Rodrigues, em 2017, a Unesc optou por adquirir energia do mercado livre. “A Universidade adquire a sua energia da Lux Energy, evitando nestes quase seis anos emitir poluentes, indo agora para o sexto ano de contrato, sempre com energia gerada por hidrelétricas”, salienta.
O mercado livre de energia elétrica é um ambiente de negociação onde consumidores “livres” podem comprar energia alternativamente ao suprimento da concessionária local. Nesse ambiente, o consumidor negocia o preço da sua energia diretamente com os agentes geradores e comercializadores. Dessa forma, o cliente livre pode escolher qual será o seu fornecedor de energia.
A natureza agradece
Para se ter uma dimensão, conforme explica Rodrigues, a quantidade de energia renovável adquirida pela Unesc desde 2017, é o equivalente ao plantio de 8.258 árvores. “A energia renovável é responsável por 83% do fornecimento no Brasil, sendo aquelas que não emitem gases poluentes, como eólica, solar e de hidrelétricas. Recebemos o certificado por meio da Camerge, que é a gestora da nossa distribuidora de energia e é avaliado pelo Ministério de Minas e Energia. Além disso, nestes quase seis anos a economia passa de R$ 2,2 milhões”, revela Rodrigues.
Ele diz ainda que a Universidade possui um gerador de energia a diesel, e uma das exigências para manter o certificado é não utilizar o equipamento por mais de 20 horas por mês. “Nunca chegamos a isso. O máximo foram dez horas”, finaliza.
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Texto: Marciano Bortolin/Agecom/Unesc