O Museu de Zoologia Professora Morgana Cirimbelli Gaidzinski da Unesc, que completa 20 anos em 2022, é referência em pesquisa, turismo e educação. Fundado em parceria com o 10º Pelotão da Guarnição Especial de Polícia Militar Ambiental e com o apoio da Fundação de Ciência e Tecnologia (Funcitec) o espaço que fica no Campus da Unesc, a Universidade Comunitária, passou por um notório crescimento em seu acervo, qualificou e ampliou suas ações e também se reinventou mediante aos novos desafios que a pandemia do Covid-19 trouxe às instituições culturais.
Vinculado à Diretora de Extensão, Cultura e Ações Comunitárias da Universidade, o local constitui-se em um espaço interdisciplinar que tem o compromisso de desenvolver ações de extensão junto à comunidade. Mensalmente, recebe 1,5 mil crianças vindas de municípios do Sul Catarinense e do Norte do Rio Grande do Sul. Este número soma-se aos visitantes diários da Universidade, já que os espaços do Museu são abertos ao público e se misturam com a estrutura da Instituição.
Exposições e programas educativos são desenvolvidos com o propósito de levar muito conhecimento à população. Além disso, no ano de 2020 em que se viveu um período de isolamento social e de aulas remotas os livros infantis “Pintado, o Mascote do Museu”, “Vitorino, a Tartaruga Vitoriosa” e “Mel, uma Doçura de Abelha” passaram a ser disponibilizados sob a forma de eBooks e audiolivros animados, por meio do canal da Unesc TV no Youtube, o que levou ao reconhecimento pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) como uma das vinte melhores ações educativas dos Museus brasileiros no período de pandemia no ano de 2021.
Palestras online e visitas guiadas contando a história do local e apresentando iniciativas educacionais sobre o meio ambiente, por meio de ferramentas tecnológicas também foram inseridas à programação. Tudo para proporcionar uma maior relação de interação com os estudantes na construção do conhecimento.
Para a coordenadora e idealizadora do Museu Morgana Cirimbelli Gaidzinski, este e outros recursos pedagógicos utilizados durante o período de pandemia, obtiveram um significativo êxito. “Mais de vinte mil crianças da rede municipal de ensino de Criciúma utilizaram esses livros de forma virtual. Por meio dessa prática, o Museu e a Polícia Ambiental, conseguiram ir até as escolas e dar suporte ao ensino formal, promovendo reflexões sobre os problemas ambientais de um jeito lúdico e divertido”, ressalta.
A diretora de Extensão, Cultura e Ações Comunitárias da Unesc, Fernanda Sônego, fala que a ação foi assertiva e necessária. “Mais do que nunca o momento pedia sensibilidade para entendermos o cenário, incentivo para superarmos as dificuldades e inovação para seguirmos nossa missão de contribuir com a educação e a qualidade de vida das pessoas”, enaltece Fernanda.
Papo animal
Nos últimos anos o desenvolvimento das novas tecnologias de informação e comunicação, bem como a ampliação de seus usos têm criado enormes expectativas e possibilidades na educação. O Programa “Papo Animal no Museu” propõe estratégias educativas com apoio de intervenções próprias da comunicação.
Confira umas das atrações do programa Papo Animal produzido pelo museu:
Gravado semanalmente nos estúdios da Unesc TV e nos espaços do Museu de Zoologia, o Programa reúne profissionais e especialistas renomados que esclarecem, por meio de uma linguagem acessível, os mais variados temas na área ambiental, como por exemplo, o que é crime ambiental, qual a importância das baleias para o ecossistema marinho, o que é uma área de proteção ambiental. “E temas que contemplem as questões da vida cotidiana do cidadão, como por exemplo: O que fazer se um morcego entrar em casa ou o que fazer se for picado por uma aranha? O Programa “Papo Animal no Museu” é uma nova porta que o Museu abre para a sociedade, com a implementação da tecnologia a serviço da educação ambiental”, sublinha Morgana.
Um dos pontos destacados pelo coordenador do Sistema Estadual de Museus de Santa Catarina (SEM/SC) da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) Renilton Assis, é justamente os exemplares voltados ao público infanto-juvenil. “De forma lúdica, eles abordam sobre a importância da preservação ambiental. As publicações são importantes ferramentas de multiplicação”, comenta.
Outra ação enfatizada por ele e considerada também de fundamental importância é sobre o acervo do local. “O museu realiza trabalhos de pesquisas com foco nos elementos encontrados nas costas. São frutos de um resgate de animais marinhos e alguns objetos de origem da pesca. O museu, enquanto instituição, é um espaço de preservação da nossa região e atua com várias frentes. As exposições são importantes e se concentram para o público escolar e acadêmico com uma linguagem que todos entendem”, enumera.
Assis salienta que quando pensa no museu, faz uma análise no foco educativo e na preservação do meio ambiente e das contribuições com a educação. “A parte da educação ambiental ou por meio da literatura são um dos grandes diferenciais”, sublinha ele, lembrando das premiações conquistadas pelo espaço como o prêmio Darcy Ribeiro que reconhece as melhores ações e práticas educativas nos museus brasileiros.
Programas educativos nas escolas
Convictos de que a educação ambiental é importante para preservar a vida e minimizar a degradação ambiental, o Museu de Zoologia e a Polícia Militar Ambiental tem desenvolvido programas educativos “O Museu vai à Escola” nas instituições públicas e privadas promovendo reflexões sobre os desafios para que a sustentabilidade ambiental seja possível no planeta, sensibilizando e estimulando crianças, jovens e adultos a assumirem sua responsabilidade na conservação do meio ambiente
Dentre as ações, estão palestras com a comunidade escolar com temas referentes às questões ambientais, tais como fauna, flora, mata atlântica, desmatamento, recursos hídricos, tráfico de animais silvestres, legislação ambiental, entre outros. É o que consta no vídeo abaixo.
Consciência reflexiva
A parceria firmada também possibilitou o desenvolvimento do Projeto “Leitura na Educação Ambiental” que tem como objetivo contribuir com a construção de uma consciência reflexiva e transformadora nos nossos jovens por meio da leitura.
“A literatura infantil constitui-se em uma importante ferramenta para a Educação Ambiental, enquanto instrumento para a reflexão e conscientização para as questões ambientais. Por alcançar as mentes, emoções e sentimentos, a literatura infantil atua na formação de consciência de mundo, intensamente pretendida pela educação ambiental”, analisa a coordenadora do Museu, ressaltando ainda outra importante atividade desenvolvida pelo local: as publicações de diversos exemplares entregues gratuitamente nas escolas, como o livro “Pintado, o Mascote do Museu”.
Ele conta a história do animal símbolo do Museu de Zoologia, o gato-maracajá e que hoje se encontra na lista das espécies ameaçadas de extinção. Durante a narrativa, pintado aborda os principais impactos ambientais responsáveis pela destruição de seu habitat natural, a mata atlântica.
Outro exemplar que caiu no gosto da garotada foi “Vitorino, a Tartaruga Vitoriosa” que narra a história de uma tartaruga-marinha da espécie conhecida popularmente como cabeçuda. Vitorino apresenta as belezas do fundo do mar e os inúmeros desafios enfrentados por ela em decorrência dos diferentes impactos ambientais que colocam em risco a sobrevivência da vida nos oceanos.
“Mel, uma Doçura de abelha” que analisa a história de uma abelha da espécie conhecida popularmente como abelha-do-mel também está na lista dos estudantes. O livro apresenta a importante função ecológica das abelhas para a manutenção da vida no planeta, bem como as causas e consequências do desaparecimento das abelhas na natureza.
Quem aproveitou para ler o exemplar foi a pequena Helena de Medeiros Monteiro, de cinco anos. Recentemente ela ficou sabendo que a abelha estaria sobrevoando o museu e foi até lá para lhe entregar um lindo desenho. Ela ficou encantada com a abelhinha e tirou muitas fotos. A mãe, Luciana Ávila de Medeiros acompanhou tudo de pertinho. “Eu adoro abelha e já li o livro sobre a Mel. Eu adorei e tenho até uma fantasia de abelha”, contou a pequena.
Para o museólogo e coordenador do Sistema Estadual de Museus da Fundação Catarinense de Cultura, Maurício Rafael, o museu é um espaço de troca, descoberta, experimentação e aquisição de conhecimentos e serve como fonte de informação para melhor compreensão sobre a importância da vida e da relação com o meio ambiente. “Pude acompanhar algumas ações desenvolvidas e como seus profissionais contribuem de forma significativa para a mudança de paradigmas sobre o nosso meio ambiente, fornecendo os instrumentos básicos para o exercício da cidadania daqueles que conhecem suas pesquisas e exposições”, conta Rafael.
As atividades realizadas pelo Museu também foram enfatizadas pelo Capitão Elton Roussenq Garcia comandante da 3ª Companhia do 1º Batalhão de Polícia Militar Ambiental. Ele salienta que a parceria com a atividade de preservação ambiental gera resultados relevantes, principalmente com as crianças e adolescentes participantes dos programas.
“Desde a sua criação, o museu se utiliza também dos serviços da Polícia Militar Ambiental para o engrandecimento da sua atividade, desde espécies apreendidas até a participação de policiais militares ambientais no contexto de instruções realizadas no museu. Essa relação vem gerando cada vez mais resultados positivos”, destaca.
Programa retrata os impactos ambientais:
Visitas que geram muito conhecimento
O museu recebe muitas visitas diariamente. Recentemente, foram os alunos do 5º ano da Escola de Educação Básica Municipal Professora Laurita Manfredini Bristot de Turvo. Eles estiveram na Unesc pela primeira vez e conforme a professora Deliane Morgeuroth, saíram encantados com tudo o que viram. Ela trouxe os pequenos para se aprofundarem sobre o conteúdo proposto em sala de aula sobre os animais. “A experiência foi de enorme valia a aprendizagem dos alunos. Os alunos, segundo, alguns pais, chegaram alvoroçados em suas casas relatando todos os detalhes e curiosidades referente ao passeio. Muitas vezes, uma saída de campo, como hoje, supre muitas aulas em sala”, comenta. As explicações da funcionária da Unesc Pâmela Anacleto Ricken, de acordo com ela, foram maravilhosas. “O vocabulário simples, de acordo com a idade de nossos alunos, fez com que eles prestassem atenção e se aprofundassem ainda mais nas atividades”, destaca.
Formação do acervo
A idealizadora e fundadora do Museu de Zoologia, Morgana Cirimbelli Gaidzinski conta que o acervo foi se constituindo a partir do ano de 1993, no curso de Ciências, por meio da disciplina de Zoologia que ela ministrava. A ideia de formar um acervo com animais taxidermizados surgiu durante algumas viagens da professora Morgana ao litoral de Laguna. Em busca de peixes e crustáceos para a realização de suas aulas práticas, observou alguns exemplares de lagostas e camarões conservados a seco e que estavam expostos em um estabelecimento comercial em Laguna. Embora o processo de preservação e a apresentação dos exemplares fossem bastante incipientes, a pequena exposição foi de fundamental importância para o início da formação.
“Os primeiros animais preservados foram os invertebrados marinhos, com destaque para os siris e caranguejos. Os animais vertebrados do acervo do Museu foram doados, inicialmente, pela Polícia Ambiental, os quais foram vítimas de caça ilegal, atropelamentos e envenenamentos por agroquímicos. No início, esses animais eram utilizados como material didático em aulas práticas de Zoologia, e, posteriormente, preparados e conservados, por meio da técnica de taxidermia”, relembra Morgana.
As poucas espécies que compunham o acervo inicial do museu ganhavam representatividade quando eram apresentadas em eventos promovidos pela Universidade. Mas foi em 2002 que o local que estava anexado à área central do Bloco da Biblioteca apresentou sua primeira Exposição de Longa Duração ao público. O tema abordado foi a fauna silvestre regional, evidenciando o ecossistema da Mata Atlântica.
No ano de 2005, mediante os constantes encalhes de animais marinhos no litoral sul catarinense e a fragilidade dos ambientes em que eles se encontravam, o Museu de Zoologia organiza, na área central do Bloco Administrativo da Universidade, a Exposição de Longa Duração “Ecossistema Marinho”, com o objetivo de conscientizar cidadãos e governo sobre a importância prioritária do conhecimento e da conservação do meio marinho.
Os grandes mamíferos do meio marinho sempre despertam a curiosidade do público. Visando aproximar os visitantes desses representantes da fauna marinha, o Museu trabalhou durante quatro anos na reparação de um esqueleto completo de baleia‐de‐Bryde com 13,5 metros de comprimento, um dos poucos exemplares montados no país.
Programação animal
Com o objetivo de valorizar a importância das datas cívicas e comemorativas e conhecer o seu real significado, o Museu oferece uma programação especial ao longo do ano letivo, visando estimular o interesse dos alunos pelos fatos históricos, culturais e religiosos que se referem a essas datas.
Esse programa educativo tem como proposta desenvolver atividades específicas relacionadas às principais datas comemorativas de cada mês para as diferentes faixas etárias. “Ao trabalhá-las de maneira pedagógica e contextualizada com os alunos, o Museu enfatiza a importância das mesmas no meio social”, finaliza Morgana.
Exposição na Gruta Nossa Senhora de Lourdes
Em março de 2016, o Museu de Zoologia levou parte de seu acervo para a Gruta Nossa Senhora de Lourdes, um dos tradicionais pontos turísticos de Criciúma. Os espécimes do acervo passaram a compor uma exposição permanente na Gruta, que fora revitalizada pelo poder público municipal.
Além da exposição, o Museu deu início a realização de um inventário de espécies da fauna local, que buscam na Gruta abrigo, alimento, bem como lugar para reprodução. As espécies foram catalogadas e apresentadas em placas informativas, distribuídas pelos espaços da Gruta para a apreciação dos visitantes.
Para o prefeito Clésio Salvaro o museu reforça a potencialidade da cidade no viés da educação contextualizando ao apresentar os exemplares da fauna regional e estimular a consciência ambiental. “O museu torna-se um atrativo ponto de lazer e educação. Agrega-se a outros pontos, como a Mina de Visitação Octávio Fontana, o Parque das Nações e dos Imigrantes, e faz com que Criciúma ganhe cada vez mais notoriedade estadual e até nacional nessa importante área”, pontua.
O prefeito ainda lembra a importância do local para a educação já que muitas escolas se utilizam do espaço para estudos e visitas.
Um dos grandes momentos vividos pelo Museu, conforme a professora Morgana, foi em setembro de 2016 com a inauguração do terceiro núcleo expositivo na Universidade, com a abertura da exposição “Vida Selvagem”. O novo espaço, localizado no térreo e primeiro andar do Bloco S, abriga 560 espécimes dos principais biomas brasileiros, como a Floresta Amazônica, o Cerrado, a Caatinga, o Pantanal, a Mata Atlântica e os Pampas, além de algumas espécies representativas de outros países.
Segundo Morgana, todo o acervo foi doado pelos familiares do colecionador Índio Machado Vieira, falecido em 2014. Os exemplares vieram desse museu, idealizado e mantido por Índio Machado Vieira e pela sua esposa Ieda desde 1950, em Florianópolis.
Com o objetivo de construir um importante diálogo com a sociedade regional e, em especial, com o público escolar, a Unesc também destinou um espaço para o Museu de Zoologia apresentar a exposição de longa duração para o polo Unesc Araranguá intitulada “Animais da Mata Atlântica”.
Segundo Morgana, nesses 20 anos de atividades, o Museu de Zoologia da Unesc construiu um importante diálogo com a sociedade e, em especial, com o público escolar. “Em meio a tantos desastres ecológicos, causados por impactos diretos e indiretos das atividades humanas, o Museu tem despertado o interesse pelo mundo natural, sensibilizando as novas gerações para a importância do respeito à vida em suas múltiplas formas”, destaca.
Conhecimento: a melhor arma de preservação da vida animal
Preservação da história, resgate da cultura e valorização da vida. Assim é o museu que vem contribuindo com o turismo, com a educação e com a memória do Sul de Santa Catarina. Para a gestora executiva da Instância de Governança Encantos do Sul, Marta Fogaça, o Museu de Zoologia representa um papel importante na construção do projeto turístico da região, colocando em destaque suas missões de preservar e proteger o patrimônio natural para garantir uma análise do desenvolvimento e da qualidade de vida da comunidade do Sul de Santa Catarina
“Temos o privilégio de ter o museu de zoologia como um dos pontos turísticos. Significa que aumentamos a nossa oferta turística dentro do segmento do turismo pedagógico, científico e um espaço como esse com a qualidade e gestão que tem é uma das belas formas de despertar no ser humano a importância dos seres que aqui vivem, as suas formas e manifestações”, disse.
De acordo com ela, ter um espaço onde crianças, adultos e visitantes possam ser acolhidos de maneira acessível e com qualidade é um grande diferencial. “Esse museu também faz parte de um acervo de produtos turísticos que podemos ofertar para o mundo. Ele ajuda ao respeito e a preservação. Além de ser um produto turístico também é a oportunidade de aprendermos a preservar aquilo que é tão raro. Ele é exemplo de conservação, de educação e ofertas turísticas que desenvolvam a curiosidade, a oportunidade de saber quem somos e de onde viemos. Ele é produto estrela no destino Encantos do Sul”, finalizou.
Semana Nacional de Museus
Para celebrar o Dia Internacional dos Museus, comemorado nesta quarta-feira (18/05), o Museu de Zoologia Prof.ª Morgana Cirimbelli Gaidzinski da Unesc preparou uma programação especial para os visitantes. Exposições, seminários e palestras fazem parte da 20ª Semana Nacional dos Museus que traz como tema: O Poder dos Museus.
Visitas mediadas às exposições de longa duração do Museu: “Animais da Mata Atlântica, “Ecossistema Marinho” e “Vida Selvagem” estão programadas até sexta-feira (20/05). O objetivo é dar ênfase ao poder transformador que a educação ambiental se propõe ao atingir mentes e corações e tem ainda a intenção de apresentar a importância do museu de zoologia como local de conhecimento, sensibilização e conscientização ambiental. As visitas ocorrem das 8h30 às 17h.
Luciana Kohlrausch, mãe do pequeno Davi de sete anos, esteve pela primeira vez no local e disse estar encantada com tudo que presenciou na manhã desta terça-feira (17/05). “Meus filhos sempre amaram ter esse contato com a natureza. Estar aqui é uma oportunidade gigantesca porque é a primeira vez que visitam um lugar com tanta diversidade. Uma experiência maravilhosa”, comentou. Ela e a família são de Osório, no Rio Grande do Sul, e estão morando em Criciúma há oito meses.
Conforme ela, o museu é um grande espaço para despertar a curiosidade e uma grande oportunidade para trazer o conhecimento. “Ensinar a partir da curiosidade da criança, então quanto mais despertar isso é fundamental para o conhecimento”, enfatizou ela, que estava ainda com os filhos Ester de 10 anos e João, de três anos e meio.
Na quinta-feira (19/5), para dar ênfase ao poder que o Museu de Zoologia possui em suas ações de sensibilização e conscientização ambiental, a equipe do local realizará uma atividade lúdica em seus espaços expositivos com a participação de super-heróis com seus superpoderes. Na data, das 14h às 16h, haverá apresentação de um grupo artístico temático de super-heróis em quadrinhos com o objetivo de relacionar seus superpoderes ao poder que os museus possuem em diferentes áreas. A iniciativa é idealizada pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram).
De acordo com Ibram, o poder dos Museus está presente em suas ações de pesquisa, preservação, conservação, educação, comunicação, ação cultural, gestão, inovação tecnológica, cumprimento de funções sociais e criação de repertórios para o futuro.
Agendamento
Agendamentos podem ser feitos pelo telefone (48) 3431-2573 ou pelo [email protected]
Acesse também: http://museudezoologia.unesc.net/
Texto: Daniela Savi/Agecom/Unesc