Política

Por unanimidade, Câmara de Vereadores de Criciúma arquiva pedido de cassação de Giovana Mondardo

Pedido protocolado pedia para que mandato da vereadora fosse interrompido

O processo de pedido de cassação do mandato da vereadora Giovana Mondardo (PCdoB) foi arquivado. Durante a votação nesta terça-feira, dia 8, no plenário da Câmara de Vereadores de Criciúma, todos os vereadores foram contra o prosseguimento do pedido para a comissão de ética, arquivando assim, o documento. Giovana foi eleita em sua primeira eleição em 2020 sendo a segunda mais votada do município, com 2.430 votos.Segundo a parlamentar, a atitude dos vereadores reforça o compromisso com a democracia. “Agradeço a mesa diretora que conduziu esse momento de maneira rápida e rasteira. Uma iniciativa como essa é mais uma maneira que tentam, desde o início do mandato, de tentar assassinar minha reputação”, comentou Giovana.O processo de cassação instaurado em Criciúma segue sendo realizado em outras câmaras pelo estado. “É bem preocupante esse ataque que estamos tendo nas câmaras. Não respeitar o resultado das urnas e tentar prejudicar parlamentares eleitos por conta de sua posição é não ser fiel à constituição. Temos coisas bem importantes de Criciúma para tratar e vamos continuar dando prosseguimento no nosso trabalho”, reforçou.No encerramento, Giovana agradeceu os vereadores e destacou o compromisso com Criciúma. “Continuarei firme com os trabalhos como faço desde o primeiro dia. Aos que não ganham nas urnas, digo que sou igual à massa de pão, quanto mais bate, mais eu cresço”, finalizou.Entenda o casoNa segunda-feira, dia 7, foi protocolado na Câmara de Vereadores de Criciúma um pedido de cassação do mandato da vereadora Giovana Mondardo. Ao todo, são quatro os autores do pedido: dois assessores parlamentares de vereador de Criciúma, um assessor parlamentar de deputado estadual e um empresário.No pedido, pede-se o afastamento das atividades parlamentares por conta de um post publicado nas redes sociais sobre o episódio de São Miguel d’Oeste, em que populares cantaram o hino nacional com as mãos estendidas, episódio que lembra casos de nazismo. Por conta da publicação, a vereadora foi ameaçada em grupos nas redes sociais.O caso que aconteceu no oeste de Santa Catarina segue sendo investigado. A embaixada de Israel no Brasil condenou os atos realizados no último dia 2 durante manifestações antidemocráticas na cidade catarinense. 
 

Giovane Marcelino (JP 06378/SC)

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