Criciúma

Projetos da Unesc vão auxiliar migrantes no Sul de Santa Catarina

Ao buscar uma nova vida o migrante enfrenta desafios. Comunicar, se adaptar a uma cultura e conhecer seus direitos podem ser fundamentais para ocupar seu espaço neste novo ambiente. Para socializar conhecimentos e acolher quem busca no Sul de Santa Catarina mais qualidade de vida, a Unesc vai dar início aos projetos Escola de Migrantes e PLA (Português como Língua de Acolhimento). Neste último sábado (20/10), as iniciativas receberam no Cedoc (Centro de Memória e Documentação) da Universidade associações de migrantes de Criciúma e Cocal do Sul para uma apresentação de como atuará o projeto.

A professora de História Michelle Maria Stakonski é uma das responsáveis pela idealização e explica que o objetivo é criar um ambiente de acolhimento e troca de informações dentro da Universidade. “Segundo a Casa de Passagem de Criciúma mais de três mil migrantes residem na região. Por meio das iniciativas, vamos promover a integração social e o desenvolvimento humano, criando relações de amizade, de aprendizagem e discussões de questões cotidianas para a formação do cidadão”, conta Michelle.

A Escola de Migrantes e o PLA iniciam suas atividades em março de 2019, com a realização de rodas de conversas sobre história e cultura regional, palestras sobre a legislação brasileira e direitos humanos e trabalhistas.

A professora explica também que os projetos de extensão serão integrados. As aulas do PLA, que busca oferecer um espaço de aprendizagem do português com ênfase no uso social da língua, ocorrerão dentro dos encontros da Escola de Migrantes.

O curso de Português como Língua de Acolhimento é coordenado pelas professoras do curso de Letras Angela di Palma Back, Fernanda Cizescki e pela professora de Psicologia Janine Moreira. Já a Escola de Migrantes é coordenada pelos docentes do curso de História Michelle Maria Stakonski Cechinel, Thiago da Silva Coelho, Michelle Gonçalves Cardoso e pelo professor de Letras, André Cechinel.

As associações presentes no encontro deste sábado foram a Cogacri (Associação da Comunidade dos Ganeses de Criciúma), a Associação dos Haitianos de Criciúma, representantes dos grupos Togoleses e a Associação dos Haitianos de Cocal do Sul.

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