Saúde
Participantes do Programa de Combate ao Tabagismo da Unesc comemoram vitória sobre o cigarro
Parar de fumar. Uma luta travada diariamente por mais de 18 milhões de pessoas no Brasil, o oitavo país com maior número de fumantes no mundo segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). Na Unesc, a vitória no desafio contra o cigarro foi comemorada nesta segunda-feira (2/9), data marcada pelo último encontro Programa de Combate ao Tabagismo.
Divaldo Mariano, de Maracajá, fumou por mais de 30 anos. Apaixonado por jogar futebol, se viu afastado do prazer de praticar o esporte e por muitas vezes pensou em desistir da luta contra o tabagismo. “Eram de duas a três carteiras de cigarro por dia, sempre com o objetivo de parar de fumar. Após muitas tentativas, me juntei ao grupo da Universidade. Antes do primeiro encontro, há cinco meses, fumei até o dia anterior e logo disse que iria desistir novamente”, conta.
Mariano não desistiu. Viu no acolhimento em grupo e na troca de experiências uma chance real de vencer. “Foi a melhor escolha para minha vida e para a relação com a minha família. Voltei a praticar esporte e a ter qualidade de vida”. Destacou.
Maria Cristina Felix, de Criciúma, também se encantou com a força do grupo. Para ela, as amizades foram essenciais para conquistar o objetivo. “O apoio dos companheiros fez toda a diferença. É um acolhimento especial, um papo gostoso de participar e muito incentivador”, afirma.
Programa de Combate ao Tabagismo
O grupo, promovido desde 2016, propõe dinâmicas de diálogos com profissionais de saúde e troca de vivências entre os integrantes. Nesta edição sete fumantes iniciaram o Programa e quatro deixaram o cigarro de lado. Dois dos participantes diminuíram consideravelmente a quantia fumada diariamente.
O psicólogo Roger Menegon Ferrari, da residência Multiprofissional em Saúde Coletiva da Unesc, acompanhou a trajetória do grupo. Ele explica que a proposta foi fazer com que os participantes conhecessem a si mesmos e entendessem melhor suas atitudes. “O caminho para parar de fumar é ter consciência sobre quem eu sou e como posso me ajudar. Quando o corpo desenvolve uma dependência, a busca pela substância se torna constante. É fundamental ter sabedoria na hora de tomar decisões sobre qual caminho tomar”, frisa.
O Programa possui parcerias com outros setores da Universidade, como o SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho), a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), o DDH (Departamento de Desenvolvimento Humano) e as Clínicas Integradas.
Uma nova turma já está completa para a próxima edição e um novo grupo será aberto em 2020.