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Adaptado em Criciúma, Lucas Xavier elogia torcida do Tigre: “Fantástica”

Com a temporada em andamento, os jogadores recém chegados vão conhecendo de perto a paixão da torcida carvoeira. É o caso do atacante Lucas Xavier, que por cinco temporadas atuou no futebol mexicano até ser repatriado pelo Tigre. Aos 27 anos, o jogador se diz adaptado no Sul catarinense e espera devolver em campo o carinho recebido na Capital do Carvão.

“Sempre soube o tamanho e a tradição do Criciúma no cenário nacional. Estou muito feliz e motivado em fazer parte dessa história e quero muito deixar meu nome marcado com uma boa impressão. A torcida é fantástica, é uma das maiores motivações que temos para correr e jogar por eles. É uma torcida diferente das demais”, elogia.

Confiante no processo

Lucas Xavier atuou em seis das dez partidas oficiais que o Criciúma fez na temporada. Foram quatro jogos na Série B e dois na Copa do Brasil. O mais marcante foi contra o CRB, no Heriberto Hülse, quando entrou aos 29 minutos da etapa final e aos 30 deu assistência para o terceiro gol do Tigre, anotado pelo atacante Hygor. 

“Conseguir chegar junto com o zagueiro e travar com ele. E estava perto o Caio Dantas, que ajudou na pressão e roubamos a bola. Na sequência já dei o passe para o Hygor que fez o gol. Lembro que saí correndo, pulei a placa de publicidade e comecei a pular junto com todo mundo”, recorda.

Aprendizado no México

Aos 27 anos, Lucas Xavier encontrou no Tigre um projeto e a estrutura adequada para seguir evoluindo na carreira. Enquanto esteve no México, atuou por Juárez, Mineros, Dorados e Atlante, de onde saiu para fechar com o Tigre. No Brasil, já atuou pelo Bragantino, Independente de Limeira, Rio Claro e Audax. A experiência fora do Brasil rendeu ao atacante aprendizados essenciais para contribuir com o Criciúma na Série B, conforme avalia o camisa 21. 

“No futebol mexicano aprendi muito taticamente porque lá exige muito isso dos atletas, é um futebol de muita força física e muita correria. Tive companheiros de seleções sul-americanas e do próprio México na minha equipe. Também jogava contra grandes jogadores e isso me ajudou a evoluir. Sei que sai muito jovem do país direto para o México e esse aprendizado ficou em mim: que é se dedicar muito mais pela equipe do que por mim, então acho que isso vai me ajudar muito na Série B”, conta.

Texto: Thiago Hockmüller/Pro Player Assessoria
Fotos: Celso da Luz/Criciúma E.C

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